segunda-feira, 1 de agosto de 2011

II JORNADA TRIBAL DE ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA INDÍGENA DO SANTUÁRIO DOS PAJÉS 2011

12 a 14/08/2011 - Terra Indígena Santuário Sagrado dos Pajés, Área Indígena no Setor Noroeste de Brasília 


A terra indígena Santuário dos Pajés,em processo de demarcaçãomarco no uso tradicional em situação urbana,na preservação e no manejo sustentável tradicional de uma amostra do ameaçado cerrado sensu stricto que ali se encontra e local de educação ambiental e educação intercultural das futuras gerações. Ali já se promovem visitas de escolas particulares e públicas que vêm conhecer o herbário fitoterápico e a cultura indígena tradicional Tapuya/Fulni-ô, com seus rituais como o toré do milho, usos, costumes e tradições.
O Santuário dos Pajés tem a missão de conscientizar pelo respeito à presença indígena na capital do Brasil, divulgando e visibilizando esse importante ponto da memória e história da presença indígena em Brasília antes, durante e depois da construção de Brasília, protagonizado pela comunidade indígena Tapuya/Fulni-Ô, difundido os valores da tolerância, do pluralismo, do respeito à diferença e da convivência pacífica das diferentes culturas presentes no Distrito Federal e Entorno, e, por ser patrimônio histórico, cultural, espiritual e ambiental, agregar valor e qualidade de vida ao novo bairro de Brasília.
Hoje, o Santuário dos Pajés além de abrigar a tradição, os costumes e a cultura da comunidade Tapuya/Fulni-Ô se tornou um Centro Cerimonial e Espiritual, lugar de referência da cultura, da identidade e dos saberes tradicionais indígenas, através do intercâmbio entre conhecimentos de vários povos indígenas do Brasil e da América do Sul.
Esse evento faz parte atividades do Santuário dos Pajés com o objetivo de proporcionar a troca de conhecimentos históricos, a recuperação da memória e da história indígenas e tornar visível a presença indígena contemporânea na sociedade, visando à difusão da cultura e da história indígena local e regional, além de promover o conhecimento das tradições da comunidade que ali habita desde a construção de Brasília (com a vinda dos tapuyas candangos que trabalharam como mão-de-obra indígena na construção de Brasília).

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