quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Asé de Oxum - Naçao Cabinda Pt1

Iansã/Oyá - Reza Nação Cabinda

Bará - Reza Nação Cabinda

ORAÇÃO A SANTA SARA


Oração à Santa Sara-Kali
  gypssara.jpg (16090 bytes) 
rosawht.gif (11555 bytes)SARA, SARA, SARA, fostes escrava de José de Arimatéia,
no mar fostes abandonada
(pedir para que nada nos abandone: amor, saúde, dinheiro, felicidade...)
teus milagres no mar sucederam e como santa te tornastes,
a beira do mar chegastes e o "CIGANOS" te acolheram,
SARA, Rainha, Mãe dos Ciganos ajudaste
e a ti eles consagraram como sua protetora e mãe vinda das águas.

SARA mãe dos aflitos,
a ti imploro proteção para o meu corpo,
luz para meus olhos enxergarem até no escuro
(pedir força para os seus olhos, vidência),
luz para o meu espírito e
amor para todos os meus irmãos: brancos, negros, mulatos,
enfim a todos os que me cercam.
Aos pés de Maria Santíssima, tu, SARA
me colocarás e a todos os que me cercam
para que possamos vencer as agruras que a terra nos oferece.

SARA, SARA, SARA,
não sentirei dores nem tremores,
espíritos perdidos não me encontrarão
e assim como conseguistes o milagre do mar,
a todos que me desejarem mal,
tu com as águas me fará vencer
(quando a pessoa não está bem  e querendo resolver
 algo muito importante beber três goles de água).

SARA, SARA, SARA,
não sentirei dores nem tremores,
continuarei caminhando sem para assim
como as caravanas passam, no meu interior tudo passará
e a união comigo ficará e,
sentirei o perfume das caravanas que passam
deixando o rastro de alegria e felicidade,
teus ensinamentos deixarás.

Amai-nos SARA,
para que eu possa ajudar a todos que me procurem,
ajudados pelos poderes de nossos irmãos Ciganos,
serei alegre e compreensivo(a) com todos os que me cercam.

Corre no Céu, corre na Terra, corre no Mundo e
SARA, SARA, SARA estará sempre na minha frente,
sempre atrás, do lado esquerdo, do lado direito.

E assim dizemos:
somos protegidos pelos Ciganos e pela SARA
que me ensinará a caminhar e perdoar.
 
 
Reze 3 Ave Marias (1ª para SARA, 2ª para os Ciganos e a 3ª para você) 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A questão negra em evidência...

Acontece no Memorial o 5º encontro do Seminário Debates A questão negra em evidência

Neste sábado, 30 de julho, às 09 horas, será realizado o 5º Seminário Debates A questão negra em evidência no Memorial do Rio Grande do Sul. A temática deste encontro seráCultura material e imaterial. Participarão como palestrantes Giane Vargas Escobar (Mestre em Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM (2010). Especialista em Museologia pelo Centro Universitário Franciscano/UNIFRA (2002). Graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceicão/FIC (1988). Trabalhou no Memorial do RS e coordenou o Núcleo Administrativo do Museu de Arte do RS/MARGS, em Porto Alegre. Coordenadora do Museu do Centro Histórico Coronel Pillar/CHCP, da Brigada Militar de Santa Maria, implantando a partir de 2002, o Projeto de Reestruturacao, Documentação e Organização do Acervo. É responsável pelo Projeto Museológico de criação e revitalização do Museu Treze de Maio, o primeiro museu da cultura afro-brasileira do estado do RS, sendo a sua atual Diretora Técnica)  e Jorge Forques (sua trajetória profissional passa por eventos e festivais, atuando como músico instrumentista, acompanhando bandas e artistas,entre espetáculos e gravações. Criou e produziu os espetáculos: O Poeta Marginal, A Cerimônia da Corte, A Dança dos Mestrais, Panis Et Circenses, Yoga Ocidental, O Violino Negro, Cultura Rag, Workshow, Cultura Rag, Nós, Nossa América, o musical infantil Tomou Conta da História, e convidados e Afrika Language. Graduado em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas pela Puc-RS, Jorge Foques também é gestor de projetos especiais, promovendo a criação de cenário educativo.
O projeto Seminários Debates procura desenvolver através de encontros mensais, um maior entendimento sobre os temas referentes à História Afro-brasileira e Afro-gaúcha. Tem como objetivo apresentar ao público interessado as relações existentes entre as pesquisas e as vivências da cultura afro em nossa história e realidade.
Para inscrições e mais informações, contatar o email seminarios@memorial.rs.gov.br ou o telefone (51) 3224-7159. O valor do encontro com certificado é R$ 5,00 e sem certificado a entrada é franca. As vagas são limitadas

II JORNADA TRIBAL DE ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA INDÍGENA DO SANTUÁRIO DOS PAJÉS 2011

12 a 14/08/2011 - Terra Indígena Santuário Sagrado dos Pajés, Área Indígena no Setor Noroeste de Brasília 


A terra indígena Santuário dos Pajés,em processo de demarcaçãomarco no uso tradicional em situação urbana,na preservação e no manejo sustentável tradicional de uma amostra do ameaçado cerrado sensu stricto que ali se encontra e local de educação ambiental e educação intercultural das futuras gerações. Ali já se promovem visitas de escolas particulares e públicas que vêm conhecer o herbário fitoterápico e a cultura indígena tradicional Tapuya/Fulni-ô, com seus rituais como o toré do milho, usos, costumes e tradições.
O Santuário dos Pajés tem a missão de conscientizar pelo respeito à presença indígena na capital do Brasil, divulgando e visibilizando esse importante ponto da memória e história da presença indígena em Brasília antes, durante e depois da construção de Brasília, protagonizado pela comunidade indígena Tapuya/Fulni-Ô, difundido os valores da tolerância, do pluralismo, do respeito à diferença e da convivência pacífica das diferentes culturas presentes no Distrito Federal e Entorno, e, por ser patrimônio histórico, cultural, espiritual e ambiental, agregar valor e qualidade de vida ao novo bairro de Brasília.
Hoje, o Santuário dos Pajés além de abrigar a tradição, os costumes e a cultura da comunidade Tapuya/Fulni-Ô se tornou um Centro Cerimonial e Espiritual, lugar de referência da cultura, da identidade e dos saberes tradicionais indígenas, através do intercâmbio entre conhecimentos de vários povos indígenas do Brasil e da América do Sul.
Esse evento faz parte atividades do Santuário dos Pajés com o objetivo de proporcionar a troca de conhecimentos históricos, a recuperação da memória e da história indígenas e tornar visível a presença indígena contemporânea na sociedade, visando à difusão da cultura e da história indígena local e regional, além de promover o conhecimento das tradições da comunidade que ali habita desde a construção de Brasília (com a vinda dos tapuyas candangos que trabalharam como mão-de-obra indígena na construção de Brasília).

XI CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

XI CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

07 a 10/08/2011 - Universidade Federal Bahia (UFBA) 

De 07 a 10 de agosto, acontecerá no campus de Ondina da Universidade Federal Bahia (UFBA) o XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. O evento, pela primeira vez em Salvador, tem como tema as "Diversidades e (Des)Igualdades", que serão discutidos em 11 eixos temáticos.
Durante o evento, especialistas em Ciências Sociais e Humanidades de diversos países - especialmente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Portugal e Brasil - estarão reunidos para debater a diversidade e complexidade de suas sociedades, privilegiando um enfoque comparativo e confronto de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas.
A comissão organizadora desta edição do congresso é composta por pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, e coordenada pelo Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da UFBA.
Serviço
XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais
Quando: 07 a 10 de agosto de 2011.
Onde: Campus de Ondina - UFBA.
Quanto: R$ 40,00 a R$ 120,00, a depender da modalidade, até o dia 15 de fevereiro. Após esta data, os valores serão reajustados.
Inscrições e mais informações: www.conlab.ufba.br